segunda-feira, 30 de maio de 2011

Realidade Espiritual Parte 1

Mc 4. 5 – 6; 16-17

A parábola do semeador, descrita no capitulo 4 do evangelho de Marcos, nos mostra o grande mal que assola nossa geração: a superficialidade da vida, a falta de profundidade que, infelizmente, tem tomado lugar na vida da Igreja também.

O mundo hoje vive um nível extremamente raso, rasteiro, sob o domínio da alma, do corpo dos prazeres e de tudo aquilo que é espontâneo – Tudo se resolve apertando um botão. Toda alegria parece ser superficial, assim como a vida e os relacionamentos que temos. É uma geração superficial, de pessoas incapazes de olhar nos olhos e ter uma conversa franca, que toque nas verdades de uma vida caída sem Deus, de se deixar confrontar pela palavra do senhor.

Essa é a realidade da nossa geração, vista também na igreja, Vemos muitos jovens que aprenderam a cantar algumas musicas e a dançar com Jesus, mas ainda não tiveram a experiência da cruz em sua vida. Pessoas que estão criando outro fogo para esquentarem as mãos e o coração, negando o genuíno fogo do espírito que nos conduz à vida eterna da qual queremos desfrutar.

Nesta noite quero compartilhar a respeito da superficialidade que assola nossa geração e a necessidade de tomarmos consciência da nossa realidade espiritual a fim de que possamos cumprir o propósito de Deus em nossos dias. Nossos encargo é edificar uma igreja e deixar para esta geração uma visão comprometida e fundamentada na radicalidade da palavra de Deus.

Edificar uma igreja a partir de pessoas capazes de marcar sua cidade, suas escolas, faculdades, empresas, escrever a história em que estão vivendo. Para isso, a superficialidade, um dos maiores males desta geração, vai precisar ser confrontada. O que vemos hoje é um reflexo do mundo dentro da igreja, uma vida superficial entre os santos.

Quando estamos edificando o reino de Deus o interior não significa nada, mas a busca pelo exterior é o reflexo do vazio de uma vida sem Deus. Quanto mais necessitamos buscar um preenchimento exterior, mas provamos que há em nós uma miséria interior.

Quando ganhamos superficialidade.

1º. Quando estamos na parte rasa

Ez 47. 3-5.

Precisamos do raso, do superficial, muitas vezes nos contentamos com aquilo que é pouco, que é mínimo, com o mínimo da presença de Deus, com o mínimo nas nossas células, levamos uma vida ao impacto e ficamos muito felizes, porque tem célula que não levou nenhum, precisamos sair do raso.

Águas mais profundas falam de coisas que ninguém ainda viu, no mar, em águas profundas, os pesquisadores são capazes de encontrar os peixes mais exóticos, recentemente foram encontrados corpos do vôo 747 da Air France. Pode preservar. O profundo é inexplorado, mostra coisas que ainda não temos e não vimos. Precisamos buscar o profundo de Deus.

2º. Quando paramos de sonhar.

Joel 2.28

Lemos que nos últimos dias o espírito de Deus seria derramado sobre toda a carne. A bíblia afirma que nesta ocasião os velhos voltariam a sonhar, isso mostra que os velhos não sonham, estão morrendo e perderam seus sonhos. Muitos jovens ficaram velhos espiritualmente, perderam o sonho, perderam aquele desejo de revolucionar, de escrever a história.

Em nome de Jesus quero declarar que a unção de Deus vem sobre a nossa geração, esses irmãos serão restaurados.

3º. Quando perdemos a visão.

Nesse mover final descrito em Joel, a bíblia mosra que Deus levantaria também uma geração de jovens, e eles teriam visões. Normalmente, os jovens não prestam atenção no que vêem pela frente, são imediatistas, querem tudo para ontem, mas Joel profetizou que, no fim, o espírito de deus viria e, nesse tempo, uma geração de Jovens seria levantadas com uma visão.

Quando falamos de visões, não falamos necessariamente de ver anjos ou algo desse tipo, mas de ter visão de reino, de futuro, de nação. Visão de conquistar o Brasil e edificar uma igreja.

Estamos falando de um povo que sabe onde está e para onde está indo, de que maneira, em quanto tempo, a que preço, por qual caminho e de acordo com qual modelo realizará a obra. Isso faz parte dos radicais livres é isso que queremos que aconteça.

4º. Quando perdemos o fogo.

A unção de Deus em nós tem uma medida, um raio de influencia. Esta unção deve contagiar nossa vida, fazer diferença na escola, na família e onde mais estivermos vivendo. Se houver unção, ela atrairá as pessoas para estarem entre nós, diante de Deus.

Quando lemos sobre Charles G. Finney, nos relatos de avivamento, vemos que as vezes, enquanto ele passado de trem pela porta das cidades, as pessoas que estavam nos bares, bebendo, caíam arrependidas, de joelhos, tamanho era a unção na vida daquele homem. Ele visitava fábricas e as pessoas começavam a se arrepender ali mesmo, fazendo com que por muitas vezes os turnos de trabalho fossem parados, tamanho era o mover de Deus naqueles lugares.

As pessoas perguntavam a Finney porque tantos vinham ouvi-lo nos fins de semana, qual era o segredo, a estratégia, e Sua resposta era simples e chocante como um tapa na cara:

“não há estratégia, eu apenas passo a semana diante do fogo ardente do espírito Santo e, no fim de semana, as pessoas vêm me ver arder no púlpito”. Que o senhor levante homens assim.

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